Ação do Exército na Amazônia resultou em R$ 36 milhões em multas ambientais
No primeiro mês de atuação especial das Forças Armadas na Amazônia foram emitidos R$ 36 milhões em multas ambientais, relacionadas à operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) autorizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) após a repercussão internacional do aumento das queimadas na região da floresta no mês de agosto.
A GLO foi autorizada no dia 23 de agosto e prorrogada por mais um mês na última sexta-feira (20). Com isso, a operação deve ficar em atividade até o dia 24 de outubro. A GLO envolve a atuação do Exército, Marinha, Aeronáutica, órgãos ambientais e órgãos de segurança dos estados da região.
As multas ambientais aplicadas não estão relacionadas apenas a queimadas irregulares, mas também a outras infrações, como o desmatamento e o garimpo ilegal. No total, foram registradas 112 infrações ambientais.
Além das multas, 63 pessoas foram presas e foram apreendidos 28 veículos e 87 embarcações utilizados nas atividades ilegais.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, afirmou que nesse período foram combatidos cerca de 500 focos de incêndio pelas equipes terrestres e outros 250 focos por aeronaves.
Segundo o ministro, houve "alarde" na repercussão sobre as queimadas na Amazônia.
"Aquele alarde que foi feito da Amazônia em chamas, não é bem assim", disse. "Mas preocupações existem", afirmou o ministro.
Segundo os apresentados pela Defesa a jornalistas na tarde de hoje, apesar de ter havido aumento nas queimadas em agosto, em relação ao mesmo mês do ano passado, em setembro, até o momento, a tendência é de queda em relação ao mesmo mês do ano anterior.
"O poder dissuasório de uma operação dessa é muito grande. Então isso ajuda a prevenir os incêndios", disse Azevedo.
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