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Em uma semana, nível do Cantareira tem nova queda e chega a 30,1%

11.mai.2018 - Visita aérea à represa do rio Jaguari, reserva que forma o Sistema Cantareira, em Joanópolis, no interior de São Paulo - Luis Moura/Estadão Conteúdo
11.mai.2018 - Visita aérea à represa do rio Jaguari, reserva que forma o Sistema Cantareira, em Joanópolis, no interior de São Paulo Imagem: Luis Moura/Estadão Conteúdo

Letícia Mutchnik

Do UOL, em São Paulo

02/10/2021 04h00Atualizada em 02/10/2021 11h35

O Cantareira, o maior dos sistemas administrados pela Sabesp, está atuando com 30,1% de sua capacidade. O manancial que abastece 8,8 milhões de moradores da Grande São Paulo baixou 1,8 ponto percentual desde a última sexta-feira (24), na qual operava com 31,9%. As informações são da Sabesp, a companhia de saneamento básico do estado.

Desde 6 de setembro deste ano, o sistema Cantareira opera em alerta —quando chegou a menos de 35% de sua capacidade. O ideal seria contar com reservas de 60%.

O reservatório está com o nível de água em queda desde o dia 19 de março deste ano, quando atingiu o marco de 52,2%, o que ainda preocupa os especialistas, tendo em vista que os meses entre outubro e março são os mais chuvosos na metrópole — e de março até setembro os mais secos — segundo o Climatempo.

Em março de 2013, pré-crise hídrica no estado, o Cantareira estava com 59,8%. No inverno do mesmo ano a redução no volume de água armazenada no sistema foi de 17%. Enquanto neste ano, foi de 25%.

Veja o nível dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo, segundo a Sabesp:

  • Alto Tietê: 40,1% (-1,1% em relação à semana passada)
  • Guarapiranga: 44,9% (-1,3%)
  • Cotia: 49,4% (-2,5%)
  • Rio Grande: 75,4% (+0,1%)
  • Rio Claro: 36,4% (-2,4%)
  • São Lourenço: 50,1% (-3%)