Exclusivo para assinantes UOL

Novo primeiro-ministro da Itália promete reformas radicais

Walter Mayr

  • Tony Gentile/Reuters

    Primeiro-ministro italiano, Renzi afirmou que a Itália precisa ter "coragem" para tomar "escolhas radicais"

    Primeiro-ministro italiano, Renzi afirmou que a Itália precisa ter "coragem" para tomar "escolhas radicais"

A sobremesa, após o consomê de frutos do mar e coelho recheado, vem na forma de uma boa história do início da carreira política de Matteo Renzi. Quem conta é Fabio Picchi, um chef célebre em Florença. Ela envolve um ex-vice-prefeito da cidade que se encontrou com o jovem e ambicioso político católico nos anos 90. Ele o encorajou, ficou de olho no desenvolvimento dele e, depois, se maravilhou. No final, teria profetizado: "Se esse sujeito não acabar na prisão, ele vai se tornar papa ou primeiro-ministro da Itália". leia mais Renzi responde UE e diz que Itália sabe o que fazer Renzi anuncia cortes em impostos na Itália Lula se encontrará com Matteo Renzi E, segundo o chef, foi exatamente isso o que aconteceu. Picchi cozinhou para Matteo Renzi por anos – assim como fez para Bill Clinton, Tony Blair e Gerhard Schröder durante suas visitas a Florença. E agora, o inquieto jovem político italiano, que gosta de quase tudo, exceto purê de batata, é o primeiro-ministro da Itália. A televisão estatal passou várias horas em uma quarta-feira recente transmitindo ao vivo do Parlamento em Roma. A atenção estava em Renzi, que era o prefeito de Florença – e cliente regular de Picchi – até então. Foi a primeira aparição dele como chefe do governo da Itália e passou a imagem de autoconfiante e enérgico – como no dia anterior, quando disse aos senadores em um voto de confiança que representantes como eles não têm mais utilidade neste país "enferrujado, atolado, acorrentado".

Veja também

UOL Cursos Online

Todos os cursos