O presidente Lula vai se candidatar à reeleição em 2026? Ou a esquerda vai desafiar a chamada "lulodependência" e apostar em outro nome? Ainda no rescaldo do segundo turno das eleições municipais, a colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, revelou o temor de lideranças do PT de que o atual presidente só vá tentar a reeleição se tiver certeza que a melhora na economia vai ser refletir em popularidade, tornando-o assim favorito. Para Josias de Souza, o pleito presidencial de 26 ainda está cercado de incertezas, tanto do lado da direita, onde Bolsonaro pode estar inelegível ou sentenciado e não concorrer, como no da esquerda -onde, segundo ele, qualquer outra opção terá de passar pelo crivo de Lula. Leonardo Sakamoto afirma que, caso decida não concorrer, Lula deve apostar, como candidato a seu sucessor, no ministro da Fazenda, Fernando Haddad -mas ele enfrenta resistência dentro do próprio PT, onde algumas alas preferem um nome com mais "atenção para o lado social". E Sakamoto lembra: ainda que o desemprego esteja em queda e a renda média do trabalhador esteja subindo, Lula precisa baixar o preço do arroz e do feijão se quiser se reeleger. Para ele, mais do que os grandes índices, o que conta no jogo eleitoral é a percepção do custo de vida. Josias de Souza: Lula vive o dilema de Pelé, que soube escolher a hora de parar Leonardo Sakamoto: Lula trabalha Haddad como sucessor, mas há resistência no PT Leonardo Sakamoto: Com emprego em alta, Lula precisa baixar arroz e feijão se quiser reeleição PUBLICIDADE | | |