A crise política que se instaurou depois da eleição de outubro, em Moçambique, é a maior desde o processo de independência no país, em 1975. Fontes, deputados e entidades de direitos humanos em Maputo que conversaram com o UOL confirmam que o país precisará de anos para ser reconstruído e alertam que a destruição soma milhões de euros em prejuízo. Enquanto isso, milhares da pessoas tentam sair de Moçambique, cruzando a fronteira em direção ao Malawi, e o opositor - um pastor evangélico - sugere uma aliança com paramilitares. Até agora foram mais de 254 mortos, centenas de feridos e mais de 4,1 mil pessoas detidas. O que mais preocupa, porém, é que a oposição convocou uma nova fase de protestos a partir desta segunda-feira. |