Quando o Brasil ainda tentava ser um país lógico, a combinação de campanhas eleitorias com inquéritos criminais costumavam deixar partidos e líderes políticos em apuros. Com Bolsonaro, isso mudou. Virado do avesso por investigações da Polícia Federal, o "mito" coloca sua liderança pessoal a serviço de candidaturas municipais do PL como se nada tivesse sido descoberto contra ele. Numa corrida contra o relógio, a Polícia Federal se equipa para encerrar com indiciamentos os principais casos que envolvem Bolsonaro: a venda das joias, a falsificação de cartões de vacina e a tentativa de golpe. Como há males que vêm para pior, a Procuradoria-Geral da República analisa a hipótese de postergar para depois das eleições de outubro o capítulo seguinte. |