As 12 mil novas câmeras corporais compradas pelo governo de São Paulo para a Polícia Militar ficaram obsoletas uma semana antes de entrar em operação. São acionadas voluntariamente pelos próprios policiais. Custaram R$ 105 milhões. Começariam a ser usadas em 17 de dezembro. Mas o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, determinou nesta segunda-feira que a PM paulista mantenha em funcionamento as câmeras que gravam a ação dos agentes ininterruptamente, e não o novo modelo. No seu despacho, Barroso tornou obrigatório o uso das câmeras. Ordenou que sejam recompostos os 10.125 equipamentos que filmavam a ação policial antes da posse de Tarcísio de Freitas, em janeiro de 2023. Condicionou a utilização dos novos equipamentos à comprovação de sua serventia, com base em evidências sólidas. De resto, impôs a transparência dos dados estatísticos e do regulamento que sujeita a processos disciplinares os agentes que negligenciam as filmagens. |