O Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou, nesta quinta (5), uma ação civil pública contra a Volkswagen do Brasil, acusando a montadora de explorar trabalho escravo na fazenda Vale do Rio Cristalino, localizada em Santana do Araguaia, Sul do Pará, entre 1974 e 1986. Ela exige que a empresa pague indenização por dano moral coletivo em um valor não inferior a R$ 165 milhões, o que tornaria a condenação a maior da história em termos de exploração de trabalho escravo. O MPT lembra que os valores recebidos do poder público pela empresa na forma de incentivos fiscais foram da ordem de R$ 500 milhões, em números atualizados para o final de 2022. |