Aviso: Como falta amor no mundo, mas também falta interpretação de texto, a coluna a seguir não visa a ranquear o sofrimento humano, mas criticar a nossa empatia seletiva. O caso do policial militar Luan Alves Pereira que arremessou de uma ponte Marcelo do Amaral, que, felizmente, sobreviveu, teve muito mais espaço no debate público que o do PM Vinicius de Lima Britto — que, à paisana, matou com 11 tiros nas costas Gabriel da Silva Soares. A diferença de tratamento dado a ambos os casos ocorridos na capital paulista não surpreende, ainda mais em uma sociedade em que a ideia de "bandido bom é bandido morto" tem aderência. |