A dez dias da posse do negacionista climático Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, o observatório europeu Copernicus confirma que 2024 foi o ano mais quente já registrado, sendo o primeiro a romper a barreira de 1,5ºC prevista no Acordo de Paris. Como o novo mandatário deve enterrar ações para reduzir os gases de efeito estufa, mais recordes devem ser batidos. Com isso, as metas para manter o mundo sob um aquecimento global mais leve devem ir para o beleléu e os cenários mais devastadores vão se estabelecer como mais prováveis. O Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2024, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, aponta que o mundo chegará a mais que o dobro disso, 3,1ºC, ao seguir na toada atual. Isso representa extinção em massa e uma vida dos infernos em algumas décadas. |