A pesquisa Quaest sobre a eleição para a Prefeitura do Rio foi divulgada ontem, com margem de erro de três pontos para mais ou para menos. O prefeito Eduardo Paes (PSD), com ampla aliança, seria reeleito no primeiro turno com 60% dos votos. Em relação ao levantamento anterior do instituto, de 24 de julho, ganhou 11 pontos. O bolsonarista Alexandre Ramagem caiu de 13% para 9%. Eis que, nesta quinta, volta a circular uma denúncia requentada que busca envolver Paes — embora ele não seja o alvo. O troço agora mira seu sogro, Paulo Cesar Assed, conforme reportagem da Folha. Ele seria um dos alvos de uma delação premiada de Alexandre Pinto, ex-secretário de obras em gestões anteriores de Paes. Atenção! No dia 22 de julho, o próprio Pinto enviou uma carta ao prefeito em que, na prática, se desculpa por acusações que fez no passado e que admite infundadas (ver adiante). Cumpre que a gente rememore um pouco as questões que envolvem o ex-secretário. É preciso voltar a 2018, quando Paes disputava o governo do Estado com o desconhecido Wilson Witzel, amigão do juiz Marcelo Bretas, que era chamado de "O Moro do Rio de Janeiro". Pinto já havia dado três depoimentos a Bretas. Nunca citara o nome de Paes. Eis que se marcou um quarto, na boca da urna, e então ele acusou o prefeito de ter recebido propina, e seu depoimento foi tornado público pelo juiz bombadão, que depois posaria para fotos ao lado de Witzel, que acabou sendo eleito. |