O governador Tarcísio de Freitas, coadjuvado (como de hábito) por Ricardo Nunes, cometeu o crime eleitoral mais grave desta campanha em São Paulo e, até onde sei, no Brasil. Vamos ver o que fará a Justiça Eleitoral, que prestou, não há muito, gloriosos serviços à democracia. Vai se omitir? Vai prevaricar? Vai fingir que não aconteceu? Então vejamos. Com as urnas abertas e sem chance de o adversário se defender, Tarcísio, o "bolsonarista moderado", o Dom Giovanni da extrema-direita dita "limpinha" — no pena e na dicção dos incautos ou dos hipócritas —, concedeu uma entrevista coletiva, com o número 15 estampado no peito, ao lado de seu Leporello e em companhia de cinco outras pessoas, todas devidamente "seladas", e anunciou que a inteligência da Polícia interceptou mensagens do PCC orientando o voto em Boulos. |