Donald Trump, presidente eleito dos EUA, anuncia um novo modelo de gestão: a privatização não de estatais, mas do próprio Estado. Não tardará para que alguém avente a possibilidade de reproduzir o troço por aqui. Elon Musk, o homem mais rico do mundo, apostou e se deu bem. Jogou muitos milhões de dólares na eleição do republicano — uma ínfima fração do que recebe de financiamento oficial — e terá como galardão o controle de todos os órgãos de regulação que deveriam supervisionar a relação de suas empresas com o governo. Vamos ver. 3, 2, 1... e surgirão na Terra Brasilis, os "analistas" que cantarão as glórias da — sim, eles chamarão a coisa deste modo — "revolução" que estaria em curso naquele país. Se notarem, esses valentes já responsabilizam os democratas pela dita "vitória acachapante" do republicano, transformando o "distritão eleitoral" na "ultima ratio" da democracia. |