Kamala Harris aceitou que seu microfone permaneça desligado enquanto Trump estiver falando durante o debate marcado para a próxima terça na rede de TV ABC. O mesmo vale para Trump, mas a campanha da democrata havia pedido a remoção dessa regra, por achar que Kamala teria mais a ganhar se pudesse confrontar as declarações frequentemente hiperbólicas do republicano. "O formato é um escudo para Trump", disse um assessor de Kamala. Curiosamente, a regra foi uma demanda da própria campanha democrata, na época em que seu candidato era o presidente Joe Biden, que deixou a disputa após demonstrar falta de agilidade verbal durante o primeiro debate com Trump, em julho. Corrida pela ÁfricaXi Jinping prometeu hoje investir US$ 51 bilhões na África nos próximos três anos em projetos de infraestrutura com potencial de criar mais de 1 milhão de empregos. O anúncio foi feito durante o Fórum de Cooperação China-África, que reuniu representantes de 51 países do continente em Pequim, entre chefes de Estado e altas autoridades. A China trava uma disputa com os EUA e países do Oriente Médio por influência e acesso às grandes reservas de metais, petróleo e outros minerais do continente. As exportações da África para a China quadruplicaram desde 2001, e o país é hoje o maior parceiro comercial da região. Fim de uma eraO governo trabalhista britânico está apresentando um projeto ao Parlamento nesta quinta para acabar com os assentos vitalícios na Câmara do Lordes, uma das duas casas legislativas do país. Atualmente, há 92 lordes hereditários entre seus 800 integrantes vitalícios, que são indicados e não escolhidos pelo voto. A regra data das origens da instituição, no século 11. Todos os 92 são homens brancos com uma média de idade perto dos 70 anos. Desde a reforma aprovada no governo Tony Blair, em 1999, os assentos hereditários não são mais passados de pai para filho, mas, quando há um posto vago, o sucessor é escolhido pelos próprios lordes hereditários. Jogo duplo de PutinVladimir Putin afirmou nesta quinta-feira apoiar Kamala Harris na eleição americana. Biden "recomendou a seus eleitores que apoiem, então nós também a apoiaremos", disse Putin. A declaração é feita no momento em que os EUA investigam uma suposta operação dos serviços de inteligência russos para influenciar a eleição, mas com o objetivo de favorecer o republicano Donald Trump e não Kamala. Outra investigação americana tem como alvo sites que seriam financiados pelo Irã. Nesse caso, autoridades americanas dizem que a operação pretende favorecer a democrata Kamala Harris. Ataque em escolaDois alunos e dois professores foram mortos a tiros em uma escola de Apalachee, no estado da Geórgia, nos EUA. O ataque deixou também nove feridos, todos hospitalizados. Um adolescente de 14, estudante da mesma escola, foi preso como suspeito. Somente neste ano, houve 45 tiroteios em escolas e, em média, 1,5 ataque a tiros com quatro ou mais mortos nos EUA, segundo a ONG Gun Violence Archive. O incidente foi tema de comentários dos dois candidatos à Casa Branca. Trump disse que as "crianças foram tiradas de nós por um monstro doente transtornado". Kamala Harris afirmou que a "epidemia de violência" é uma das "questões em jogo na eleição". Mais vírusUm estudo liderado pelo pesquisador Edward Holmes, da Universidade de Sydney, identificou 125 vírus, 36 dos quais nunca haviam sido encontrados antes, em 461 animais destinados ao mercado de peles na China. Do total, 39 apresentam um potencial muito alto de transmissão para humanos, incluindo 13 dos novos vírus. Holmes é um dos principais defensores da teoria de que o coronavírus se originou em morcegos e chegou aos humanos através de outros animais vendidos em mercados chineses. "Criar animais para peles é uma maneira óbvia pela qual um coronavírus pandêmico, ou vírus da gripe, poderia surgir em humanos", disse ao jornal El País. O estudo foi publicado na revista Nature. Deu no Financial TimesComo a segurança nacional transformou a política econômica dos EUA. O artigo do jornal inglês diz que o medo dos EUA da espionagem, sobretudo chinesa, e do uso de tecnologias civis para fins militares está deixando a ortodoxia econômica em segundo plano. "A tendência é que tudo seja uma questão de segurança nacional", disse ao jornal Daniel Drezner, professor de política internacional da Universidade de Tufts. O jornal argumenta que as "considerações de segurança e nacionalismo econômico" têm o potencial de abalar as relações dos EUA também com parceiros na Europa e na Ásia. Leia mais. PUBLICIDADE | | |