O chanceler alemão, Olaf Scholz, enfrenta uma votação de confiança hoje no Parlamento. Se perder, como é esperado, o social-democrata deverá entregar o cargo e pedir ao presidente Frank-Walter Steinmeier que convoque eleições antecipadas para 23 de fevereiro. O voto de confiança foi solicitado pelo próprio Scholz, após ele demitir o ministro das Finanças Christian Lindner e perder o apoio de seu Partido Democrata Livre (PDL). Com a economia alemã estagnada, Scholz enfrenta uma crise de popularidade, e o Partido Social-Democrata terá poucas chances nas urnas. O Partido Democrata Cristão, da ex-primeira-ministra Angela Merkel lidera as pesquisas com mais de dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha. Justiça analisa impeachment na Coreia do SulA Corte Constitucional da Coreia do Sul começou hoje a análise do pedido de impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, aprovado pelo Parlamento no sábado. Ele foi afastado na segunda votação do processo, iniciado após uma tentativa fracassada de Yoon de impor uma lei marcial ao país há duas semanas. A Justiça tem até seis meses para decidir se destituiu definitivamente Yoon do cargo ou o reintegra ao poder. Ontem, a oposição anunciou que não buscará o impeachment do primeiro-ministro e presidente em exercício, Han Duck-soo, para evitar levar "à confusão na governança nacional". Devastação no Índico"O ciclone Chido, que atingiu Mayotte, no Oceano Índico, deixou "com certeza centenas, talvez milhares de mortos, afirmou François-Xavier Bieuville, o chefe da administração francesa da ilha, que é um departamento ultramarino da França. De acordo com o serviço de meteorologia Meteo-France, o ciclone que passou por Mayotte no sábado foi a tempestade mais forte registrada na região em mais de 90 anos, com ventos de mais de 200 km/h. A ilha tem cerca de 320 mil habitantes, 75% vivendo abaixo da linha da pobreza, e fica no Canal de Moçambique, a cerca de 300 quilômetros de Madagascar. Jornalista da Al Jazeera morto em GazaA Al Jazeera anunciou que o cinegrafista Ahmed al Louh, do canal de TV catari, morreu durante um bombardeio israelense na Faixa de Gaza nesse domingo. Segundo a emissora, o ataque teve como alvo o campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza. O exército israelense declarou à agência de notícias France Presse que "está investigando as informações". De acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, pelo menos 137 jornalistas e profissionais da imprensa foram mortos em Gaza em pouco mais de um ano de conflito. Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde local anunciou que o número de vítimas fatais palestinas ultrapassa 45 mil, mais de 2% da população. Israel avança sobre a SíriaO governo de Israel anunciou ontem planos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para duplicar a população israelense nas Colinas de Golã, em território sírio que foi ocupado por Israel em 1967 e anexado unilateralmente em 1981. A iniciativa ocorre após a invasão pelo Exército israelense da zona desmilitarizada entre a área ocupada por Israel e o restante do território sírio. Desde a queda de Bashar al Assad, Israel também já realizou mais de 450 bombardeios na Síria. No sábado, Ahmed al-Sharaa, líder do Hayat Tahrir al-Sham, grupo rebelde que depôs Assad e controla de fato o poder na Síria, afirmou que Israel está "cruzando uma linha vermelha". PUBLICIDADE |  | |