Em dezembro de 2023, o colapso de uma das minas de sal da Braskem em Maceió voltou a chamar a atenção para um dos maiores desastres socioambientais da nossa história recente.
As perdas sofridas por milhares de famílias que tiveram que abandonar as áreas de risco foram dolorosas, e sempre me intrigou a falta de esclarecimento sobre as causas do problema, exposto pela primeira vez por um tremor de terra em 2018.
Viajei até Maceió no fim de 2023 para ver de perto os bairros desocupados e conversar com pessoas que pudessem ajudar a entender o que aconteceu, incluindo autoridades, pesquisadores, advogados e moradores expulsos das áreas de risco.
De volta a São Paulo, analisei milhares de documentos tornados públicos recentemente pela Agência Nacional de Mineração, responsável pela fiscalização das minas, e ouvi especialistas que me ajudaram a compreender o que encontrei ali.
Será preciso aguardar o fim das investigações conduzidas pela Polícia Federal para saber se crimes foram cometidos, mas parece que dificilmente a empresa --e os órgãos encarregados de vigiá-la-- se livrarão da responsabilidade pelo que aconteceu. LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO UOL PRIME PUBLICIDADE |  | |