Monitoro grupos extremistas na internet brasileira e escrevo sobre eles desde 2017. Por causa disso, li milhões de mensagens publicadas em dezenas de sites, comunidades e grupos fechados. Ali, o discurso de ódio contra minorias rolava sem censura. Em 2024, posso confirmar que esse ambiente furou a bolha e circula livre nas redes sociais. Nesse ecossistema extremistas, havia um "inimigo" em comum: mulheres. Tomados pela rejeição amorosa e o avanço do feminismo, elas viraram grande algozes dos frequentadores da chamada "machosfera". Abrir um desses fóruns virtuais e ser impactada por vídeos de linchamentos e execuções de mulheres — todos compartilhados como piada — era algo comum. Hoje, com a ajuda de influenciadores que se vendem como "coaches", o discurso misógino atinge milhões de usuários no mundo inteiro. Passei dois anos recebendo ameaças de morte contra mim e minha família após escrever reportagens denunciando esses discursos. LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NO UOL PRIME PUBLICIDADE |  | |