Paulo Henrique, 22, tossia incessantemente fazia um mês. Quando as costas começaram a doer, a avó decidiu levá-lo ao hospital. Depois, o jovem de Miranda (MS) passou a expelir sangue. Médicos detectaram um quadro de pneumonia bacteriana e derrame pleural. Um dos pulmões tinha três buracos. O outro havia necrosado. Paulo fumava desde os 15 e, quatro meses antes, trocara o cigarro pelo vape. Casos graves como esse ficaram comuns no Brasil. O uso de vape explodiu entre jovens e acendeu o alerta de médicos e autoridades. A promessa da indústria é de um "novo cigarro", mais saudável e seguro. Mas os perigos para a saúde pulmonar são evidentes. A concentração de nicotina em um cigarro eletrônico é, na média, 57 vezes maior que a encontrada em um convencional. O UOL ouviu médicos a respeito dos efeitos do vape e da situação do Brasil em relação a esse tipo de tabagismo. LEIA MAIS NO UOL PRIME ASSISTA À REPORTAGEM PUBLICIDADE | | |