Em dezembro de 2023, o TCU (Tribunal de Contas da União) autorizou um novo benefício às autoridades da corte. Quem tivesse excesso de processos ou acumulasse função poderia tirar até 10 folgas por mês.
Caso não quisesse o descanso, poderia receber o valor em dinheiro. Dados levantados pelo UOL indicam que o benefício financeiro foi a escolha no tribunal.
O pagamento do penduricalho não é publicado de forma transparente no site do Tribunal. Ele consta de uma despesa denominada "outras vantagens indenizatórias", que inclui também auxílio-alimentação e ressarcimento de assistência médica e de medicamentos, por exemplo.
A reportagem precisou pegar a diferença entre aquilo que era pago antes de o penduricalho ser autorizado e o que passou a ser desembolsado depois para identificar que a corte gastou R$ 2,4 milhões em dez meses.
A partir de dezembro, houve um acréscimo de R$ 12,8 mil, em média, para cada uma das autoridades, por mês. O novo penduricalho aumentou a remuneração de autoridades da corte em 30% e um dos ministros chegou a receber mais de R$ 110 mil em um único mês.
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