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 | Os bastidores do acordo bilionário que salvou a pele da Oi | Arte UOL |
| O acordo bilionário da Oi que enterrou de vez o sonho da 'supertele' | |  | Helton Simões Gomes |
| A Oi ganhou status de "supertele" após articulações políticas e regulatórias permitirem que crescesse (com a compra da Brasil Telecom) e se internacionalizasse (na fusão com a Portugal Telecom).
Mas decisões de negócio ruins e alguma dose de azar a tornaram uma empresa nacional geradora de muito caixa, mas com uma dívida impagável. Na primeira recuperação judicial, o saldo devedor era R$ 65 bilhões. Na segunda, R$ 43,7 bilhões.
Em meio a esses processos de recuperação judicial bilionários que já se arrastam por oito anos, a Oi chegou em novembro passado a um acordo sem precedentes nas telecomunicações brasileiras.
Puxei o fio dessa negociação para descobrir que o acerto quase não saiu e só andou devido a uma séria ameaça de intervenção na Oi. O imbróglio só foi contornado com a entrada em cena de uma das empresas mais bem-sucedidas da internet brasileira, a V.tal, do BTG Pactual --que possui íntima ligação com a ex-supertele.
No fim das contas, a Oi devolverá a concessão pública de telefonia obtida em 1998 - através dos consórcios Telemar e Brasil Telecom - e deixará de atender ao público final para prestar serviço apenas a empresas.
E mais: além de receber um desconto de 70% sobre os R$ 20 bilhões que teria de pagar pela interrupção do contrato, a Oi agora briga na Justiça para receber R$ 63,5 bilhões em indenização pelo que classifica como perdas com a concessão. LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NO UOL PRIME |
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