Dilma virou parâmetro de escolha ruim em 2016, afirma Marinho

Colaboração para o UOL

O pré-candidato ao Governo de São Paulo Luiz Marinho (PT) afirmou que o governo da ex-presidente Dilma Rousseff foi determinante para o baixo resultado do partido nas eleições municipais de 2016, quando perdeu mais da metade das suas prefeituras.

Durante a sabatina promovida por UOL, Folha de S. Paulo e SBT nesta segunda-feira (28), Marinho afirmou que isso se deve ao "clima social" pelo qual o país passava naquele momento - e atribui, em grande parte, ao governo Dilma. "A Dilma teve desgastes", afirmou o ex-prefeito de São Bernardo do Campo. "Ela virou parâmetro de escolhas negativas", completou.

Em quatro anos, o Partido dos Trabalhadores caiu de 644 prefeituras eleitas em 2012 para 261 em 2016. No estado de São Paulo foi ainda pior: a legenda só conseguiu uma cidade com mais de 200 mil habitantes, Araraquara, além de outros sete municípios (hoje seis). 

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Para Marinho, isso atrapalhou inclusive na campanha de seu candidato à sucessão em São Bernardo, na Grande São Paulo, Tarcisio  Secoli. O PT ficou com 22,5% dos votos e não foi ao segundo turno depois de elegê-lo duas vezes. "Poderia ser qualquer um. As pessoas não deram oportunidade para conhecê-lo", afirmou Marinho. 

"2018 será diferente"

Para o pré-candidato, no entanto, as eleições de 2018 serão "completamente diferentes". Marinho afirmou que o país hoje vive um outro momento, em especial em relação ao PT.
"O partido está mais forte. Isso não se mede pela quantidade de cidades, mas pela militância", declarou o ex-prefeito. "A juventude, que tinha se afastado do PT, voltou", disse.

Marinho usa como base a pesquisa de preferência partidária divulgada pela CNI/Ibope em março deste ano. De acordo com o recorte, o PT é hoje o partido com mais "simpatia ou preferência" do eleitor brasileiro, com 19%. 

"Em 2012, estávamos com 2%, há uma mudança", insistiu o pré-candidato. "Podem me cobrar em 2020, vamos reconquistar parte dessas prefeituras."

Quanto à sua posição nas pesquisas, em quarto com 7% das intenções, Marinho diz que ainda precisa "ser conhecido pelo eleitor". 

Veja íntegra da sabatina do UOL, Folha e SBT com Luiz Marinho

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