Skaf evita ligar sua imagem a Temer, mas defende reformas do governo

Colaboração para o UOL

O pré-candidato a governador de São Paulo Paulo Skaf (MDB) desviou ao falar de sua ligação com o presidente Michel Temer, do mesmo partido, na sabatina promovida por UOL, Folha de S. Paulo e SBT nesta sexta-feira (8). O paulista, no entanto, defendeu o governo.

"Por mais que o governo esteja mal avaliado, nós temos que admitir que ele fez as reformas necessárias para o país", afirmou o presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

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O pré-candidato, por outro lado, não quis vincular sua imagem como candidato do governo. "Eu não vejo a necessidade de carregar a imagem de ninguém", afirmou o político, ao se referir à ligação como uma "bola de ferro".

"O brasileiro não leva mais em consideração essa história de partidos políticos", respondeu Skaf ao ser questionado sobre sua relação direta com Temer. "Eu tenho boa relação com todo mundo."

Partidos mal avaliados

Skaf também disse não acreditar mais na crença do brasileiro em partidos políticos. "A imagem de todos os partidos é péssima", afirmou o ex-presidente. "A do MDB é péssima, mas a do PSDB também, do PT também: de todos."

Ao mesmo tempo, o pré-candidato disse conversar com "todos os partidos" sobre possibilidades de coligação. "Você fica perdido nessa conversa de partidos políticos, mas quem vai governar sou eu, não o partido", declarou Skaf.

Próxima entrevista

Skaf, presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), foi o terceiro a ser sabatinado entre os pré-candidatos ao governo estadual.

Essa será a terceira candidatura seguida de Skaf para o governo paulista. Em 2010, então filiado ao PSB, o empresário obteve pouco mais de um milhão de votos e não avançou ao segundo turno – vencido por Geraldo Alckmin (PSDB). Em 2014, o tucano se reelegeu já no primeiro turno –mas Skaf, no PMDB (hoje MDB), ficou na segunda colocação com mais que o quádruplo de votos de 2010: cerca de 4,5 milhões.

Nos últimos anos, à frente da Fiesp, Skaf liderou o movimento contra a alta de impostos "Não vou pagar o pato" – em que o pato amarelo gigante acabou se tornando símbolo também dos atos de rua, apoiados pela entidade, favoráveis ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Foram convidados os quatro candidatos ao governo de SP mais bem colocados na pesquisa Datafolha divulgada em 16 de abril. Além de Skaf, Luiz Marinho (PT) e Márcio França (PSB) já participaram da sabatina. Doria será o quarto e último nome a ser entrevistado entre os postulantes ao governo estadual, em sabatina marcada para a próxima segunda-feira (11), às 10h.

Veja a íntegra da sabatina com Paulo Skaf

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