Em defesa ao TSE, Alckmin diz que não há dúvida sobre sua coligação

Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

  • Nelson Almeida/AFP

A defesa do candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, disse que "não há qualquer dúvida, incoerência ou contradição" a respeito de sua coligação, a maior entre os presidenciáveis. A aliança entre nove partidos foi questionada na Justiça Eleitoral pela candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles (MDB).

Segundo Meirelles, os documentos entregues por alguns dos partidos da coligação não informaram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) todos os membros da aliança. Esses seriam os casos de PTB, PP, PR, DEM, PRB e Solidariedade.

A defesa do ex-ministro diz que a coligação de Alckmin deveria ser formada por PSDB, PPS e PSD.

Em seu argumento ao TSE, a defesa de Alckmin diz que "todos os partidos integrantes da coligação" definiram a participação na aliança em suas convenções, realizadas até o início de agosto.

"A formação da coligação decorre de amplo acordo político, exaustivamente noticiado pelos meios de comunicação e acompanhado por todos", completam os defensores.

Segundo eles, as decisões dos partidos aliados "nada mais fazem que refletir esse acordo, resultado da soberana decisão de cada um dos partidos políticos integrantes da Coligação".

Caso o TSE julgue válida a reclamação de Meirelles, Alckmin pode perder cerca de 36% do seu tempo de televisão.

O tucano terá 5 minutos e 32 segundos no horário eleitoral, maior tempo de todos, seguido pelo PT, com 2 minutos e 23 segundos, e por Meirelles, com 1 minuto e 55 segundos.

Encerrada a etapa de manifestação das partes, o MPE (Ministério Público Eleitoral) deverá apresentar sua posição, como determinou o ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto. Apenas após essa movimentação ele poderá tomar uma decisão.

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