Homem que esfaqueou Bolsonaro é preso, diz PF

Do UOL, em São Paulo

O homem que esfaqueou o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG), foi preso em flagrante, informou a Polícia Federal em nota.

A PF não divulgou a identidade do agressor, mas, segundo a Polícia Civil mineira, se trata de Adélio Bispo de Oliveira, 40.

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Segundo a PF, Bolsonaro contava com escolta no momento do ataque. Todos os candidatos a presidente contam com escolta de policiais federais durante o período de campanha.

Guilherme Leite/Folhapress
Suspeito de esfaquear Jair Bolsonaro é preso

"O agressor foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da PF naquele município. Foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato", diz o comunicado.

Adélio Bispo de Oliveira é natural de Montes Claros (MG), e perfis de redes sociais associados ao nome dele trazem mensagens contra Bolsonaro e imagens em protestos contra o presidente Michel Temer (MDB).

Bolsonaro foi o primeiro colocado na pesquisa Ibope divulgada na quarta (5), com 22% das intenções de voto. Outros candidatos a presidente já manifestaram repúdio ao ataque e cobraram investigação sobre o ocorrido.

O candidato foi levado para a Santa Casa de Juiz de Fora, onde passava por cirurgia às 17h07. Ele vai ficar internado por tempo indeterminado, mas os médicos disseram que sua hospitalização deve durar ao menos uma semana. 

Candidato já usou colete à prova de balas

No seu primeiro ato público desde o início oficial da campanha, em Presidente Prudente (SP), no dia 22 do mês passado, a reportagem do UOL flagrou o candidato vestindo um colete à prova de balas, cercado de seguranças. A peça foi utilizada por ele em outras duas viagens desde então, em Rondônia e no Acre.

Presidente em exercício do PSL e um dos mais próximos aliados do deputado federal, o advogado Gustavo Bebianno disse à reportagem que, entre os candidatos, Bolsonaro "está em nível 1 [máximo] de risco".

No mês passado, o próprio candidato foi questionado sobre a preocupação com a segurança e disse que é orientado a seguir certos ritos. "Obedeço e acima de tudo não revelo o que acontece no tocante à minha insegurança, pela minha segurança", declarou.

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