"Não são armas que matam, são pessoas", diz Flávio Bolsonaro
Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo
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Janaina Garcia/UOL
Segundo dos filhos a visitar o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no hospital israelita Albert Einstein, em São Paulo, nesta sexta (7), o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL- RJ) afirmou que "não são armas que matam pessoas, são pessoas".
Bolsonaro está internado desde a manhã na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da unidade hospitalar, que, no início da tarde, emitiu boletim médico informando que ele está consciente e em boas condições.
O candidato do PSL foi atacado durante um ato de campanha ontem à tarde na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, por um homem que portava uma faca. O rapaz foi preso.
"Esse episódio mostra que não são armas que matam pessoas. Com uma faca, ele quase matou meu pai. Então, quem mata pessoas são pessoas", declarou o deputado estadual e candidato ao Senado pelo Rio. "É por isso que vamos continuar a nossa luta", acrescentou.
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Bolsonaro vem adotando ao longo da campanha pelo Planalto um discurso fortemente focado na flexibilização do porte de armas a cidadãos comuns, o que rende a ele críticas por parte de seus principais adversários.
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O parlamentar reforçou o discurso adotado por outros aliados do pai de que, sem Bolsonaro nas ruas, caberá a eles e aos eleitores saírem em defesa da candidatura do capitão reformado do Exército.
"O capitão está se recuperando. Mas a gente vai para a rua fazer a campanha dele. Ele está mais forte do que nunca", disse o deputado, que completou: "Esse foi um crime premeditado. Ninguém sai de casa para enfiar a faca na barriga dos outros sem querer, por acaso", disse ele ao se referir às investigações a respeito do agressor.
Flávio foi recepcionado por uma militância que o aguardava na porta do hospital com gritos e hostilidades contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e contra a imprensa, que durante todo dia foi alvo de ataques verbais dos eleitores bolsonaristas.
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