Ciro defende "infiltração e espionagem" para combater crime no Rio

Luis Kawaguti

Do UOL, no Rio

  • Fábio Motta/Estadão Conteúdo

    24.set.2018 - O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes (c), faz caminhada no calçadão de Madureira, zona norte do Rio

    24.set.2018 - O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes (c), faz caminhada no calçadão de Madureira, zona norte do Rio

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, defendeu nesta segunda-feira (24) o uso de "infiltração e espionagem" contra o crime organizado para resolver o problema de segurança pública no Rio de Janeiro.

"O que vai resolver o problema é você mapear via infiltração e espionagem e interceptação de comunicações a trilha do dinheiro [do crime organizado]", disse o presidenciável. Ele participou de uma reunião fechada com integrantes das polícias militar, civil e federal nesta tarde (24) no Rio.

"Estou especializando um plano para o Rio de Janeiro. A intervenção, como os amigos sabem, termina em 31 de dezembro e vai recolher números muito frustrantes. Precisamos oferecer ao povo do Rio de Janeiro, que é a cara do Brasil, uma alternativa concreta", disse.

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Desde seu início em fevereiro de 2018, a intervenção federal resultou em uma elevação no número de mortes pela polícia, e reduções nos índices de homicídios e roubos.

Segundo Ciro, seria preciso "tirar a ilusão de que aparato (policial) vai resolver o problema".

Ele também classificou como um "equívoco grosseiro" usar as Forças Armadas na segurança pública. Segundo ele, usar militares na função de polícia seria fruto da influência dos Estados Unidos no Brasil. Ele se refere a uma corrente de pensamento segundo a qual as Forças Armadas devem ser usadas na América Latina principalmente na defesa externa.

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