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Grupos contrários e favoráveis à candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-SP) farão manifestações na região central de São Paulo neste final de semana. Depois de protestos terem sido marcados contra o presidenciável no sábado (29), o núcleo paulista do PSL convocou um ato de apoio para o domingo.

Para o sábado, está previsto o protesto "Mulheres contra Bolsonaro", no largo da Batata, em Pinheiros. Para o domingo, o "Mega ato de apoio a Jair Bolsonaro", na avenida Paulista. A previsão é de que Bolsonaro não esteja mais em São Paulo no fim de semana. A alta dele, que está internado no Hospital Albert Einstein, deve ser concedida nesta sexta-feira (28), e ele deve ir para o Rio de Janeiro.

O núcleo duro da campanha de Bolsonaro no estado, formado, entre outros, pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável, e pelo presidente da sigla estadual, Major Olimpio, confirmou presença no ato de domingo. Além deles, correligionários confirmaram à reportagem que vêm à capital paulista só para a manifestação.

A PM (Polícia Militar) está ciente sobre os dois eventos na cidade. Ambas as manifestações foram autorizadas pela corporação. Já foram feitas várias reuniões do planejamento para garantir a segurança no local, de acordo com a assessoria de imprensa da polícia estadual.

Nos últimos dias, Bolsonaro está com a saúde estabilizada. Os últimos boletins médicos apontaram boa evolução clínica e informaram que o presidenciável não tinha mais febre e nem apresentava dores.

Esquema para saída de Bolsonaro

Seguranças terceirizados do hospital e os agentes da Polícia Federal que, por lei, acompanham Bolsonaro desde que ele foi oficializado como candidato à presidência, em julho, devem se reunir nesta quinta (27) para definir o esquema de segurança da saída do deputado federal do hospital.

Questionada pela reportagem, a assessoria do hospital informou que ainda não há posição oficial sobre o assunto. O presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, afirmou ao UOL que a forma de transferência para o Rio ainda está em discussão entre a família e a cúpula da campanha.

Major Olimpio brincou que propôs ao aliado que percorresse as ruas de São Paulo dentro de uma espécie de "papamóvel", exposto à população. É o oposto do "sonho" dos seguranças do hospital, que querem que o paciente deixe o local discretamente, de helicóptero.

A reportagem apurou, no entanto, que a tendência é que Bolsonaro deixe o hospital Albert Einstein andando, apesar da preocupação de haver empurra-empurra perto dele.