Alckmin chega separado de Doria para votar em SP

Janaina Garcia

Do UOL, em São Paulo

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, votou na manhã deste domingo (7) em um colégio do Morumbi, zona sul de São Paulo. Ele chegou separado de João Doria, que também estava em São Paulo e foi ao local em outro veículo.

Um grupo de aproximadamente 30 militantes, a maioria, assessores de candidatos tucanos, recebeu com aplausos o presidenciável do PSDB. Alckmin chegou em um carro com a esposa, Lu Alckmin, e o candidato a deputado federal Floriano Pesaro. 

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Familiares de Alckmin também acompanharam o candidato: filha e marido, filho e esposa, além dos netos gêmeos estiveram no colégio apoiando Alckmin, que chegou ao local meia hora depois do horário previsto.

Ex-governador de quatro mandatos --dois deles, nos últimos oito anos--, Alckmin não decolou nas pesquisas de intenção de voto durante a campanha. Atingiu uma única vez os 10% de intenção de votos, mas, na maioria dos cenários, ficou abaixo desse patamar. Em mais de uma ocasião, alegou que esta seria uma campanha de resultados apenas na reta final e ironizou: "O que é decolar"

Nas pesquisas Ibope e Datafolha do último sábado (6), por exemplo, o tucano apareceu, em cada uma, com 8% das intenções de votos válidos --ou seja, aqueles que não consideram nem brancos, nem nulos.

Com formação em medicina, Alckmin começou a carreira em Pindamonhangaba (interior de São Paulo), sua terra natal, como vereador. Posteriormente foi prefeito e deputado federal. Assumiu o governo do Estado de São Paulo em 2001, depois da morte de Mario Covas. Em seguida, Alckmin governou o estado por três mandatos (2003 - 2006, 2010 - 2014 e 2014 - 2018).

É a segunda vez que ele se candidata à Presidência da República. Na primeira, em 2006, foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma disputa de segundo turno na qual, pela primeira vez, um candidato obteria menos votos que no primeiro turno.

Recentemente, em entrevista de campanha, Alckmin sugeriu que poderia voltar a exercer a medicina caso não se elegesse -- o que ocorrera em 2008.

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