Esquema rígido de segurança gera filas em escola onde Bolsonaro vota
Gustavo Maia
Do UOL, no Rio
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Hanrrikson Andrade/UOL
Escola em que Jair Bolsonaro vai votar tem esquema rígido de segurança
Quem foi votar neste domingo (7), na escola municipal Rosa da Fonseca, no bairro Vila Militar, zona oeste do Rio de Janeiro, enfrentou filas e uma grande aglomeração de jornalistas. O local recebeu o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) para votar nesta manhã.
Pouco antes, na frente do condomínio onde o capitão da reserva mora a única movimentação até as 7h15 era de equipes de reportagem e seguranças do residencial, além de dois policiais militares. Eventualmente, transeuntes ou ocupantes de veículos que passavam pelo local se manifestavam gritando o nome do presidenciável.
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Segurança rígida
Segundo apurou o UOL, Bolsonaro deixou sua casa em direção à escola às 8h19, escoltado por carros da Polícia Federal. Ele saiu em uma comitiva de seis carros, com os vidros escuros das janelas fechados. Os dez curiosos e apoiadores que estavam no local sequer conseguiram ver o candidato.
O esquema de segurança na escola é muito rígido, o que torna lento o ingresso dos eleitores que aguardam na fila. Uma fiscal da zona eleitoral está chamando os jornalistas credenciados um a um, pelo nome.
Hotel vira 'QG'
Grades de isolamento foram colocadas nesta manhã na frente da entrada principal do Windsor Barra Hotel, na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que se prepara para receber o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe após a apuração das urnas, à noite.
O espaço, transformado pelo PSL em 'quartel general' do dia da votação, vai sediar uma entrevista coletiva, que, segundo o partido, só deverá acontecer se Bolsonaro for liberado pela equipe médica. Ele se recupera da facada que levou abdômen há pouco mais de um mês.
Bate boca
A comitiva do presidenciável retornou ao condomínio por volta das 9h40 e foi recebida por aproximadamente 25 apoiadores, que aplaudiram e gritaram "mito". Um manifestante contrário a Bolsonaro o chamou de "fascista" e irritou um apoiador, que começou a insultar um fotógrafo da agência Reuters, por engano. O opositor então se apresentou e ouviu gritos com xingamentos do apoiador de Bolsonaro.
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