Candidato ao governo de SP, Doria vota em "solidariedade" a Alckmin

Luís Adorno, do UOL em São Paulo

  • Luís Adorno

    João Doria vota em São Paulo

    João Doria vota em São Paulo

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, votou às 9h15 deste domingo, em uma escola dos Jardins, na região central da capital paulista. Acompanhado de correligionários, ele deve acompanhar candidatos do partido durante o dia e esperar o resultado das urnas em um clube da avenida Paulista à noite.

Doria chegou à zona eleitoral em uma van, com correligionários, mas sem a presença do presidenciável do partido, Geraldo Alckmin. Ao lado da mulher, Bia Doria, o candidato teve a companhia de Bruno Covas, os candidatos ao senado Tripoli e Mara Gabrilli e seu vice, Rodrigo Garcia (DEM).

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Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alckmin doou, através do fundo especial do PSDB, R$ 500 mil ao ex-prefeito de São Paulo, na última terça-feira (2).

Apesar disso, Doria tem flertado, nos últimos dias, com o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. Antes de votar, hoje, Doria disse que vai dar um voto de "solidariedade" a Alckmin e que vai decidir, amanhã pela manhã, os possíveis apoios oficiais de segundo turno.

"Espero que todos votem de maneira consensual e com o coração também, seja aqui em São Paulo, seja em toda parte do Brasil. Meu voto hoje é solidário ao Geraldo Alckmin, presidente do meu partido, e um voto também pelo futuro do Brasil", afirmou ao chegar no comitê do partido, para tomar café antes de votar.

Geraldo Alckmin tem apenas 8% dos votos, segundo pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas na véspera do primeiro turno. Já no âmbito estadual, a previsão é mais otimista. Doria lidera as intenções de voto pelas pesquisas dos dois institutos. 

Doria já tem flertado com Bolsonaro, que tem 40% das intenções de voto, e 41% segundo Ibope. Ele tem dito, repetidas vezes na reta final da campanha, que não vota no PT sob hipótese nenhuma. Entre os militantes que foram acompanhar a votação de Doria, havia pessoas com adesivo de Bolsonaro.

O tucano intensificou a crítica ao PT depois de Paulo Skaf (MDB) ter declarado apoio a Bolsonaro mesmo antes do primeiro turno, deixando Henrique Meirelles desconfortável.

Doria e Skaf votam na mesma escola. O candidato emedebista votou primeiro, por volta das 8h15, acompanhado da família e assessores. Ele chegou caminhando e cumprimentando eleitores. Apesar do desconforto gerado pelo apoio a Bolsonaro, Skaf vai acompanhar Meirelles na votação do presidenciável do MDB.

Já João Doria tem a agenda cheia para este domingo. Ele deve acompanhar, na sequência, Alckmin, Bruno Covas (prefeito), Rodrigo Garcia (seu candidato a vice), Tripoli e Mara Gabrilli, candidatos ao Senado. À noite, vai acompanhar a votação no Club Homs, na avenida Paulista.

Doria deixou a prefeitura de São Paulo, em abril deste ano, dando lugar a Bruno Covas, para concorrer ao governo do estado. Pela rejeição que deixou na capital, o candidato apostou em uma campanha forte no interior.

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