Renan ratifica apoio a Haddad, ataca Judiciário e defende nova constituinte

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

O senador e candidato à reeleição por Alagoas, Renan Calheiros (MDB), votou neste domingo (7) no Iate Clube Pajuçara. Antes, deu entrevista afirmando que fará campanha para Fernando Haddad em um eventual segundo turno, fez críticas ao judiciário e defendeu a convocação de uma assembleia constituinte.

"Sobretudo se for para uma reforma política. Esse modelo político-eleitoral brasileiro caducou. O Brasil precisa de muitas mudanças estruturais, mas a mais importante é a reforma política para dar mais transparência nas eleições", disse.

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"É preciso fazer uma reforma absolutamente transparente, que garanta oportunidades iguais. E é preciso fazer o que for, inclusive uma assembleia constituinte específica", completou.

O senador ainda falou que tem "cobrado insistentemente" a votação pela Câmara do projeto de abuso de autoridade já aprovado pelo Senado e criticou o Poder Judiciário por supostamente se sobrepor mais demais poderes.

"Nenhuma democracia vai para frente com o Judiciário se colocando acima de outros poderes. Não dá, a democracia fica deturpada, distorcida. Para democracia funcionar precisa de equilíbrio entre poderes", pontuou.

Renan ainda afirmou que fará campanha para Fernando Haddad (PT) em um eventual segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL). Ele se esquivou, porém, de defender o apoio do MDB ao petista.

"Por isso o MDB é o maior do país: porque é democrático, agrupa correntes diferentes. Se o MDB não for [apoiar Haddad], cada um saberá como proceder. O MDB é o único partido que garante em seus estatutos a democracia, os pensamentos desiguais", finalizou.

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