Rio de Janeiro elege Flávio Bolsonaro e Arolde de Oliveira ao Senado

Do UOL, no Rio

  • Arte/UOL

    Flávio Bolsonaro (à esq.) e Arolde de Oliveira (à dir.) são eleitos ao Senado

    Flávio Bolsonaro (à esq.) e Arolde de Oliveira (à dir.) são eleitos ao Senado

Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira (PSD) foram eleitos senadores pelo Rio de Janeiro. Com 100% das urnas apuradas, Flávio teve 31,36% dos votos (4.380.418 de votos) e Arolde, 17,06% (2.382.265 de votos).

Arolde superou por pequena margem o ex-prefeito do Rio e atualmente vereador Cesar Maia (DEM), que registrou 16,67% dos votos. Também não conseguiu a reeleição o senador petista Lindbergh, que terminou com 10,17% dos votos.

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Flávio atuou como um dos principais articuladores da campanha de seu pai à Presidência da República. Aos 37 anos, ele exerceu três mandatos de deputado estadual no Rio nos períodos 2003-2007, 2007-2011 e de 2015 até a atualidade. Em sua atividade parlamentar, atuou em assuntos relacionados à segurança pública e foi contrário ao modelo em vigor de cotas raciais em universidades públicas.

Em 2016, ele se envolveu em uma troca de tiros para impedir um assalto na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste carioca. Flávio disse à polícia que criminosos em uma moto tentaram assaltar um carro que estava na frente dele. Os assaltantes fugiram.

No mesmo ano, Flávio se lançou candidato à Prefeitura do Rio, mas não foi eleito. Ele ficou em quarto lugar, com 14% dos votos.

O filho de Bolsonaro foi eleito senador com base em propostas como a redução da maioridade penal, posição contrária à legalização das drogas e a defesa da simplificação tributária.

Arolde de Oliveira

Deputado federal eleito em 2014, Arolde, que compôs a chapa de Indio da Costa (PSD), contou com o apoio da família Bolsonaro para o Senado. Flávio fez campanha para Arolde receber o segundo voto de seus eleitores.

O próprio Arolde se associou a Flávio antes mesmo do início da campanha, ocorrido em 16 de agosto. O político usou imagens do senador eleito do PSL ainda em julho, e ambos acabaram processados por propaganda eleitoral antecipada.

O processo não é o único do senador eleito na Justiça. Em 2007, quando exercia o cargo de secretário de Transportes no Rio de Janeiro na gestão do prefeito Cesar Maia, Arolde entrou na mira do Ministério Público Estadual ao ser acusado por irregularidades em contratos para os Jogos Pan-Americanos e Parapan.

O MP pediu ressarcimento de R$ 21,9 milhões aos cofres da prefeitura. Em julho, o juiz Sérgio Roberto Emílio Louzada, da 2ª Varada Fazenda Pública, condenou Arolde de Oliveira e mais oito pessoas a devolver esta quantia aos cofres públicos.

Arolde entrou na vida pública como deputado federal suplente em 1983. Três anos depois, foi eleito pela primeira vez à Câmara Federal.

Gaúcho de São Luiz Gonzaga, o senador do PSD tem formação militar, é evangélico e declarou o patrimônio de R$ 6.698.289,12 à Justiça eleitoral. Arolde é dono da MK, uma das principais gravadoras de música gospel do país.

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