Eleições 2018

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Para Márcio França (PSB), que disputará com João Doria (PSDB) o segundo turno da eleição para o governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) tem um perfil diferente do de seus colegas de partido, mais "intelectualizado", característica que o distancia do ex-presidente Lula e o aproxima, por exemplo, de filiados do PSDB, tradicional rival político do Partido dos Trabalhadores.

"O Haddad não tem aquele jeito tradicional de petista. Ele é um intelectual", afirmou França. "Ele É quase um tucano", replicou o colunista do UOL Josias de Souza. "É um tucano filiado ao PT. A gente brinca assim, né? Ele tem essa coisa mais charmosa. Ele seria uma novidade", respondeu o candidato.

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França, no entanto, enxerga Fernando Haddad em uma posição difícil no embate com Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno do pleito presidencial.

"O Lula simpatiza muito com ele [Haddad]. Ele tem um jeito humilde. Se ele pegasse alguém do outro lado mais sofisticado... Mas ele pegou o Bolsonaro, num viés do país muito para o Sul, que sempre foi de uma posição mais dura, e Centro-oeste, que tem um mundo rural que praticamente foi todo nessa direção, assustado com a violência. E o Bolsonaro tem quase o discurso todo baseado no da violência, de ter pulso."