Surpresa no RJ, Witzel vai mostrar experiência e levar campanha ao interior

Luis Kawaguti

Do UOL, no Rio

  • Foto: JORGE HELY/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

    08.out.2018 - Wilson Witzel fez corpo a corpo na Central do Brasil nesta segunda-feira (8)

    08.out.2018 - Wilson Witzel fez corpo a corpo na Central do Brasil nesta segunda-feira (8)

Após terminar o primeiro turno na frente na corrida para o governo do Rio, o candidato Wilson Witzel (PSC) tenta mostrar experiência e diz que levará sua campanha para o interior do estado.

Witzel, que nunca ocupou cargo eletivo na administração pública, disputará o segundo turno contra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM). No dia seguinte à votação do primeiro turno, ele já direciona seu discurso para destacar seu currículo.

"A população, hoje, ela quer alguém que tenha um passado limpo, propostas concretas para a segurança pública, experiência. A experiência que eu tenho como juiz federal não é só na área criminal, eu fui juiz na área previdenciária, eu fui juiz na área civil então a gente conhece os problemas da administração pública e as pessoas estão vendo que essa experiência vai ser boa para o estado do Rio de Janeiro", disse ao participar de um breve corpo a corpo com eleitores na Central do Brasil na manhã desta segunda-feira (8).

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O ex-juiz também disse que ajustará alguns pontos de sua campanha para o segundo turno, principalmente direcionando ações para o interior do estado.

"Não tive tempo de ir na Região dos Lagos praticamente nesse primeiro turno, até por falta de recursos, e agora a gente vai estar rearrumando, ajeitando agenda. Conversar um pouco mais no interior, ir para Campos, para Macaé, a região de montanhas, do sul fluminense a gente vai cuidar mais", disse.

O candidato foi a surpresa da votação de primeiro turno no Rio, ultrapassando Paes, que liderava as pesquisas de intenção de voto, e Romário (Podemos), que estava em segundo lugar. A virada ocorreu após o candidato declarar apoio a Jair Bolsonaro (PSL) e participar de carreatas com o filho dele, Flávio Bolsonaro (PSL), eleito para o Senado.

Questionado se dividirá palanque com Bolsonaro no segundo turno, Witzel afirmou: "a questão não é ele vir para o meu palanque, é uma questão de propostas. As propostas o povo avalia, as propostas minhas, as propostas dele são propostas que têm um alinhamento na questão de saúde, educação, inclusive na segurança pública, na investigação da lavagem de dinheiro", disse.

"Outros candidatos falaram que iam votar em Jair Bolsonaro e tiveram uma votação pífia. Estar ao lado de Flávio Bolsonaro nas carreatas mostra um alinhamento ainda maior", afirmou.

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