'Será impossível fraudar resultado com avalanche de votos', diz Bolsonaro
Do UOL, em São Paulo
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Reprodução/Facebook
Bolsonaro acompanhado do herdeiro real Luiz Philippe de Orleans e Bragança (esq.), durante transmissão ao vivo no Facebook
Em uma transmissão ao vivo feita nesta sexta-feira (12) no Facebook, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) questionou mais uma vez as urnas eletrônicas, mas fez a ressalva de que a "avalanche de votos [no segundo turno] será tão grande que vai ser impossível de fraudar".
Acompanhado de Luiz Philippe de Orleans e Bragança, descendente da família imperial brasileira no século 19 e eleito deputado federal de São Paulo pelo PSL, Bolsonaro repetiu na transmissão sua intenção de substituir as urnas eletrônicas pelo voto impresso. "Ou algo nessa linha", completou Luiz Philippe.
O candidato do PSL também ressaltou que a desconfiança sobre as urnas é apenas para os votos a presidente da República, justificando sua aceitação dos 52 deputados eleitos por seu partido, a segunda maior bancada da Câmara, apenas atrás do PT.
Para além das urnas, Bolsonaro reiterou sua fragilidade para participar de novos debates eleitorais. Ele ficará de fora de quatro debates presidenciais por orientação médica, já que está se recuperando de uma facada levada durante um comício em Juiz de Fora, em setembro.
O presidenciável ainda chamou Fernando Haddad (PT) de "camaleão", por alterar o teor de sua campanha ao apagar Lula de seus materiais de divulgação. Celebrou mais uma vez ter sido o adversário do PT a receber mais votos no Nordeste e reafirmou que não acabará com o Bolsa Família.
Sobre privatizações, o candidato do PSL disse pretender privatizar as "50 estatais criadas pelo PT", mas que manterá o controle de outras mais estratégicas. "Se você sumir com o Banco do Brasil ou com a Caixa, quem vai financiar a produção agrícola?", perguntou retoricamente.
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