Ciro afirma que estará na oposição com Bolsonaro ou Haddad na Presidência

Angélica Feitosa

Colaboração para o UOL, em Fortaleza

  • Reprodução/Twitter

    Ciro Gomes e a mulher, Giselle Bezerra, votam em Fortaleza neste domingo (28)

    Ciro Gomes e a mulher, Giselle Bezerra, votam em Fortaleza neste domingo (28)

Candidato à Presidência derrotado nas eleições 2018, Ciro Gomes (PDT), disse que deve ser oposição independente do candidato que chegar ao Planalto. O ex-ministro da Integração Nacional votou no início da tarde deste domingo (28), em Fortaleza, acompanhado da mulher, Giselle Bezerra, 39, ex-assistente de palco da apresentadora Xuxa.

"Existem dois projetos em votação pelo Brasil que não respondem às necessidades de desarmar essa bomba de ódio e de confrontação miúda que vem destruindo a democracia brasileira". Ciro declarou que a sua posição é a mesma de antes e, se quisesse aderir a uma ou outra força, teria feito isso antes.

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O ex-ministro afirmou ainda que "espera muito estar errado" e que o candidato que vencer a eleição seja capaz de fazer o que ele classificou como "desarmar essa bomba da situação social e econômica que está o país". Logo em seguida, enfatizou que não acredita nessa hipótese. "E por não acreditar, a minha posição será de oposição a quem quer que vença as eleições."

Ciro chegou a Fortaleza na noite de sexta (26) e foi recebido com festa pelos apoiadores, aos gritos de "Ciro presidente". A expectativa era a de que o ex-ministro sinalizasse apoio ao candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad.

No entanto, durante a escala na cidade de Lisboa, em Portugal, Ciro já tinha afirmado que não deveria manifestar apoio direto ao candidato do PT no segundo turno. Ele afirmou que vai adotar a postura de "apoio crítico" e gritou um "Ele não", em referência à campanha contrária do presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro.

Em evento de militantes do PT na capital cearense no último dia 15 de outubro, o irmão de Ciro, o senador eleito Cid Gomes (PDT), fez críticas ao PT e cobrou uma "mea culpa". O senador acusou o partido por ser o responsável pela criação de Jair Bolsonaro porque, segundo ele, se os petistas tivessem apostado na eleição do irmão, a disputa já estaria ganha.

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