Alckmin: acredito no julgamento popular e não duvido que vamos crescer

Renan Truffi

Brasília

  • Luis Macedo/Agência Camara

    Alckmin (terceiro da direita para a esquerda) participou de vários eventos nesta quarta em Brasília

    Alckmin (terceiro da direita para a esquerda) participou de vários eventos nesta quarta em Brasília

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira, 25, que "acredita no julgamento popular" e que "tem certeza" de que irá crescer nas pesquisas de intenção de voto.

O discurso foi feito após pesquisa Ibope, divulgada ontem pela TV Bandeirantes, mostrar que, entre os eleitores de São Paulo, onde foi governador por quatro vezes, o tucano está atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e empatado tecnicamente com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Mesmo num cenário sem Lula, e em que o presidente Michel Temer aparece como candidato do MDB, Bolsonaro e Alckmin dividem a liderança entre os paulistas, com 16% e 15% das intenções de voto, respectivamente.

Alckmin minimizou o resultado. "Pesquisa é retrato do momento. Na realidade, a campanha não começou. A pesquisa é correta do ponto de vista estatístico, mas não tem valor político. Evidente que a pesquisa vai se alterar, para isso existe a campanha. Eu acredito no julgamento popular e não tenho dúvidas de que vamos crescer (nas pesquisas). Vamos ter os melhores palanques do Brasil, do PSDB ou de aliados", afirmou.

Alckmin anunciou também que o ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida, seu coordenador de campanha para a área econômica, está desenvolvendo uma proposta para "dobrar a renda dos brasileiros", que deve nortear seu programa de governo.

"Vamos apresentar um plano em dez dias para dobrar a renda dos brasileiros. Quem ganha R$ 2 mil vai ganhar R$ 4 mil. Quem ganha R$ 4 mil vai ganhar R$ 8 mil. O objetivo é melhorar a vida das pessoas, dobrar a renda do brasileiro. Para isso, teremos que fazer abertura comercial, metas ano a ano, zerar o déficit fiscal primário para ter política fiscal adequada", defendeu. "Vamos estabelecer todas as metas em uma agenda de competitividade."

O tucano adiantou ainda que o cientista político Luiz Felipe d'Avila será o responsável por coordenar a comunicação da sua campanha política. Outra novidade da campanha é que a sigla irá fazer, segundo Alckmin, seminários sobre assuntos pertinentes ao seu programa. "Primeiro seminário vai ser sobre a segurança pública com questões bastante objetivas. (Combate ao) tráfico de drogas, tráfico de armas, com metas para ser atingidas, como fizemos em São Paulo", afirmou.

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