Vice de Amoêdo critica regras para participação em debates eleitorais

Paulo Beraldo

  • Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo

    4.ago.2018 - Christian Lohbauer (centro) ao lado de João Amoêdo (dir.), candidato à Presidência pelo Novo, e Rogério Chequer (esq.), candidato a governador pelo partido

    4.ago.2018 - Christian Lohbauer (centro) ao lado de João Amoêdo (dir.), candidato à Presidência pelo Novo, e Rogério Chequer (esq.), candidato a governador pelo partido

O candidato a vice-presidente pelo Partido Novo, Christian Lohbauer, afirmou neste domingo, 12, que a lei que define as regras para os debates eleitorais entre presidenciáveis "é ruim" e injusta contra o partido. A legislação prevê que um candidato à Presidência tem direito de participar dos debates se tiver pelo menos cinco parlamentares no Congresso.

Caso não atenda essa prerrogativa, cabe à emissora a decisão fazer o convite ou não. Criado depois das eleições de 2014, o Novo não teve como eleger deputados ou senadores e, por isso, o presidenciável João Amoêdo não foi chamado para o primeiro debate. "A lei é ruim e nos parece injusta porque não pudemos concorrer e não tivemos como eleger (representantes no Congresso)", diz Lohbauer.

"Não fizemos coligações como a Rede (que também não tinha cinco parlamentares e se aliou ao Partido Verde) porque não acreditamos nisso, não queremos atalhos. Só queremos um espaço para apresentar o que queremos fazer", afirma.

Para pressionar as emissoras de TV, apoiares da sigla lançaram um abaixo assinado online pedindo a participação do candidato nos debates. Criado esta semana, o documento tinha 252 mil assinaturas até o fim da tarde de domingo, 12. "Vamos continuar fomentando este movimento para que a chegue a 300 mil, um milhão de pessoas. Precisamos sensibilizar a opinião pública", afirma Lohbauer.

Uma das apoiadoras do abaixo assinado, a engenheira eletricista Nathália Reys acredita que o candidato deveria ter direito de expor e argumentar sobre seu plano de governo nos debates. "Sem conhecer o planejamento de governo, não é possível dizer se o candidato é ou não apto ao cargo. O povo tem direito de conhecer os planos dos candidatos para que possa votar com consciência", afirma.

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