Após votar, Temer defende voto eletrônico e pede paz no país
Francisco Carlos de Assis
São Paulo
O presidente Michel Temer defendeu o sistema de urnas eletrônicas em rápida entrevista à imprensa logo depois de votar na capital paulista. Temer rebateu críticas feitas ao longo da campanha eleitoral pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL) e afirmou que nunca houve registro de fraudes ou algum outro tipo de problema que colocasse o sistema sob suspeição.
Temer chegou em sua zona eleitoral na zona Oeste de São Paulo às 8h21 e, menos de cinco minutos depois, já saía. Na conversa com jornalistas, ele fez um apelo para que a população assuma um tom pacífico. "Sempre defendi a paz no país e peço que isso continue", disse Temer.
Leia também:
- Haddad diz ter convicção de que estará no segundo turno
- Com escolta da PF, Bolsonaro vota e fala em vitória no 1º turno
- Se as pessoas não querem, vou fazer o quê?, diz FHC após votar em Alckmin
O presidente também afirmou não vê preocupação em entregar o cargo de presidente da República ao candidato considerado de extrema direita, o líder nas pesquisas Bolsonaro, caso ele venha a ser eleito. "Não tenho nenhum receio. Qualquer um que for eleito representa a vontade popular", disse Temer, que evitou responder à pergunta sobre quem votou e quem virá a apoiar num eventual segundo turno.
Segundo a assessoria de imprensa, Temer retorna hoje para Brasília.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
-
Briga no hospital, apoio de padre e tattoo falsa: as fake news das eleições
-
Apesar de limbo legal, fake news podem dar multa e processo a quem envia
-
-
Eleitores em trânsito poderão justificar o voto em nove aeroportos
-
Cuidado: É proibido pedir votos pelas redes sociais neste domingo
-
Mais de 120 jornalistas são agredidos ao cobrir as eleições de 2018
-
De nulo a Ciro e Bolsonaro: indecisas contam como decidiram seu voto