Meirelles evita falar em apoiar nomes durante 2º turno

Douglas Gravas

São Paulo

O candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, disse neste domingo (7), que pretende ficar marcado por respeitar as finanças públicas. "Não existe dinheiro do governo, é dinheiro do povo. O povo brasileiro precisa acreditar nos governantes, não é o momento de tentar simplesmente evitar o pior", afirmou o candidato, pouco antes de votar em uma escola em Higienópolis, na região central de São Paulo.

Após a confirmação de sua derrota no primeiro turno, Meirelles pediu "união" e se colocou à disposição para "ajudar o Brasil". "Contem comigo sempre para trabalhar pelo Brasil. Não para trabalhar por um grupo ou por um projeto específico", disse o ex-ministro da Fazenda, evitando dar seu apoio ou o do partido a algum candidato no segundo turno - que será disputado por Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

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Skaf

Sobre o apoio do candidato do seu partido ao governo de São Paulo, Skaf, a Jair Bolsonaro (Skaf afirmou que "seria bom" que Bolsonaro ganhasse a eleição presidencial ainda no primeiro turno), anunciado na semana passada, Meirelles afirmou, ainda pela manhã, que todos podem especular com hipóteses. "Cada um vai ter de se posicionar no segundo turno. E, caso eu passe para o segundo turno, essa dúvida estará resolvida", comentou.

Sob fina chuva, o presidenciável chegou à escola onde foi instalada sua zona eleitoral acompanhado de um grupo de apoiadores do seu partido e também por Skaf.

"A gente chamou e o senhor veio", brincou uma eleitora que saía de outra seção no mesmo colégio, numa referência ao slogan usado por Meirelles durante a sua campanha no primeiro turno. "Pena que esteja atrás (nas pesquisas de intenção de voto)." Diante da afirmação da eleitora, o candidato sorriu e fez um "V" de vitória.

Com quase 99% das seções eleitorais apuradas, Meirelles aparecia com 1,2% dos votos - atrás de João Amoêdo (Novo), mas à frente da candidata da Rede à Presidência, Marina Silva.

"Como diz a sabedoria mineira, eleição e mineração, só depois da apuração", disse o candidato, após deixar a cabine de votação. Atrás nas pesquisas eleitorais, o ex-ministro da Fazenda afirmou que pode não ganhar o voto, mas vai ganhar o respeito do eleitor.

"Todos me dizem: "mas o senhor é o candidato mais bem preparado, o mais sério e tem o meu respeito". Isso é que é fundamental, isso é o que o Brasil precisa", repetiu Meirelles. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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