Marina diz que grupos polarizados querem que povo se oriente por pesquisas

De Brasília

  • GILSON BORBA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A presidenciável pela Rede, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira que interessa a grupos polarizados que o povo decida seu voto com base em pesquisas e disse confiar que os eleitores não farão desta uma eleição "plebiscitária".

Marina iniciou a campanha competitiva, mas foi ultrapassada nas pesquisas mais recentes pelos candidatos Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT), e tem, assim como outros presidenciáveis, modulado seu discurso ao chamado voto útil.

"Eu acredito que os brasileiros não vão cair nessa história, nessa canoa furada de fazer uma eleição plebiscitária", afirmou.

"Toda eleição as pessoas tentam decidir o futuro do Brasil com base nas pesquisas. Os grupos que se alimentam da polarização não querem que a população mude de verdade, então eles querem que o povo desista do seu voto e se oriente única e exclusivamente pelas pesquisas. A verdadeira pesquisa de um cidadão livre e consciente é no dia 7 de outubro."

A candidata aproveitou para atacar os adversários, mirando em Jair Bolsonaro (PSL), líder nas sondagens, e indiretamente em Haddad, e em Geraldo Alckmin (PSDB).

"O povo brasileiro é quem deve estar unido para combater aquelas propostas que querem retomar novamente no Brasil o autoritarismo dos saudosos da ditadura ou aqueles que já tiveram uma chance e usaram a chance que tiveram para enriquecimento ilícito em prejuízo da saúde da educação e da segurança pública", disse Marina.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira apontou Bolsonaro na liderança da disputa pelo Palácio do Planalto com 28 por cento de apoio, e Haddad com 16 por cento em empate técnico com Ciro, que registra 13 por cento. Alckmin aparece com 9 por cento, e Marina com 7 por cento.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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