Data de Divulgação

13.set.2011

O escândalo

A senadora Marta Suplicy (PT-SP), primeira vice-presidente do Senado, congelou o painel de presença da Casa por 6 dias, abrindo brecha para abono das faltas dos senadores e para aprovação de textos sem quórum real, publicou o site do jornal "O Estado de S. Paulo" em 13.set.2011.

O jornal informa que o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) reclamou da situação com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Para Jarbas, Marta tomou a atitude para atender pedido do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), sem consultar os demais líderes.

O "Estado" informou que, de acordo com Jarbas, de 1º.set a 6.set.2011, véspera do feriado de 7 de Setembro, "o painel indicou a presença de 64 parlamentares, embora a maior parte dele já tivesse viajado para seus Estados".

A reportagem ainda publicou declaração de Jarbas a respeito de problemas que o congelamento do painel pode causar em votações. "No entender de Jarbas Vasconcelos, o procedimento é "perigoso" e incorreto" porque abre brecha para votações à revelia da oposição, sem que exista um quórum real na Casa. "É uma manobra perigosa, a gente é altamente minoritária, chega aqui com 64 nomes no painel e aprova o que quer", alegou".

Outro lado
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), segundo o "Estado", afirmou não ter tomado a decisão de congelar o painel que registra presença dos senadores na Casa.

Em 14.set.2011, o site do jornal publicou outro texto, noticiando que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) também negou ter partido dela a decisão. "A senadora Marta Suplicy (PT-SP) informou hoje, por meio de sua assessoria, que não foi ela quem congelou as informações do painel eletrônico do plenário do dia 1º ao dia 6 de setembro. Ela teria feito isso, sim, em "duas outras ocasiões" e não em setembro, segundo reiterou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)", publicou o site do "Estado".

O que aconteceu?

Nada.