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Após Dilma receber evangélicas, Feliciano diz que Planalto "tapa sol com peneira"

Presidente Dilma Rousseff durante reunião com cantoras e representantes de igrejas evangélicas no Planalto - Roberto Stuckert Filho/PR
Presidente Dilma Rousseff durante reunião com cantoras e representantes de igrejas evangélicas no Planalto Imagem: Roberto Stuckert Filho/PR

Do UOL, em Brasília

16/07/2013 13h54

O deputado e pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) criticou nesta terça-feira (16) o encontro que a presidente Dilma Rousseff teve ontem com cantoras evangélicas.

"Pelos nomes que li, são mulheres abnegadas que receberam um convite do ministro Crivella que se colocou como representante dos evangélicos", disse em post no Twitter. O encontro de Dilma com as cantoras foi intermediado pelo ministro da Pesca, Marcelo Crivella, que também é evangélico.

Feliciano questiona por que o Planalto não convidou nomes como Valdemiro Santiago, Edir Macedo, Silas Malafaia, Estevam Hernandes, Jabes de Alencar e Paulo Freire (presidente da Frente Parlamentar Evangélica).

Segundo ele, "é inadmissível que o Planalto se porte dessa forma. Usar a bondade das cantoras evangélicas pra tapar o sol com a peneira".

"Não os convidaram porque a presidenta seria confrontada, cobrada, e o Planalto neste momento queria ficar bem na foto, jogar para a plateia", declarou no Twitter.

"Fica então meu protesto ao Palácio do Planalto, na pessoa da presidenta. E também ao ministro Crivella que arquitetou esse encontro", conclui.

Movimentos sociais

Além dos evangélicos, Dilma fez uma série de reuniões com movimentos sociais após a onda de protestos no Brasil.

Ela recebeu organizações ligadas ao campo, representadas por entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de quilombolas e pequenos agricultores.

Representantes de povos indígenas também foram recebidos pela presidente, assim como representantes de organizações de mulheres, do movimento negro, gays e representantes LGBT, movimentos urbanos e de moradia, além do Movimento Passe Livre, que deu início aos protestos.