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PSDB lança Aécio Neves à Presidência, em convenção em SP

O pré-candidato à Presidência pelo PSDB Aécio Neves cumprimenta o público ao lado do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso durante convenção do partido em São Paulo - Nelson Antoine/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O pré-candidato à Presidência pelo PSDB Aécio Neves cumprimenta o público ao lado do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso durante convenção do partido em São Paulo Imagem: Nelson Antoine/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

14/06/2014 13h42Atualizada em 26/06/2014 14h47

Agora é oficial. Aécio Neves foi oficializado como candidato do PSDB à Presidência da República, durante convenção nacional do partido em São Paulo.

Seu nome teve a aprovação de 447 dos 451 delegados da convenção. Na última pesquisa Datafolha, divulgada dia 6 deste mês, Aécio tem 19% das intenções de voto, contra 37% da presidente Dilma, que venceria no primeiro turno. Em terceiro, vem Eduardo Campos (PSB), com 7%.

Principal candidato de oposição até agora e segundo colocado nas pesquisas eleitorais, Aécio será o terceiro tucano a tentar chegar ao Palácio do Planalto desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, em 2002.

Antes dele, Geraldo Alckmin, em 2006, e José Serra, em 2010, fracassaram na tentativa. Mas desta vez as condições são mais favoráveis para Aécio, já que a candidatura petista será da presidente Dilma Rousseff, que busca a reeleição num momento de baixa popularidade, crescimento econômico fraco, inflação alta e queda nas pesquisas eleitorais.

O ex-governador de São Paulo José Serra elogiou a capacidade de gestão do candidato do PSDB à Presidência da República e afirmou que o "espírito de mudanças" converge para Aécio Neves.

Por um bom tempo, houve sinais de que Serra queria ser novamente o candidato do PSDB à Presidência --tentou, e perdeu, em 2002 e 2010. Embora improvável, ainda é um dos nomes mencionados para compor como vice de Aécio.

"O Aécio sempre teve a habilidade de juntar as melhores pessoas para seu governo", afirmou ele. "Chegou a hora de pôr as mãos à obra. E esse espírito de mudanças, que agora converge na sua candidatura, é o desdobramento de uma jornada já longa do Brasil."

Serra também fez amplas críticas à gestão do atual governo, ressaltando a inflação elevada, o crescimento econômico lento e as denúncias envolvendo a Petrobras e afirmando que o modelo de gestão do país caminha para a "esclerose".  (Com agências internacionais)