Para Barbosa, Thomaz Bastos foi "exemplar"; ministros do STF lamentam
Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) lamentaram nesta quinta-feira (20) a morte do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Para Marco Aurélio Mello, com a morte do ex-ministro a “advocacia perde um líder”. Luís Roberto Barroso descreveu o advogado como “pessoa fidalga e bem quista”, além de “notável ministro”.
O ministro aposentado Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo, publicou, em seu Twitter, mensagem de pêsames. "Meus votos de pesar à família do dr Marcio T Bastos, um exemplar ministro da Justiça do Brasil e defensor criminal de primeira linha."
O atual presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, também lamentou a perda. "O ministro Márcio Thomaz Bastos foi advogado combativo e corajoso que enfrentou a missão à frente do Ministério da Justiça com criatividade e eficiência. É com pesar que recebo a notícia de seu falecimento e externo votos de solidariedade à família."
“[Thomaz Bastos foi] Um exemplo de advogado e nós teremos que reverenciá-lo como um homem dedicado à defesa, um homem que sempre atuou com denodo, mas sem perder a urbanidade”, disse Marco Aurélio. Para o magistrado, o dia de hoje é triste para o Judiciário como um todo.
“Vi com muita tristeza [o falecimento do ministro] para a comunidade jurídica em geral. Márcio era um advogado do primeiro time e era uma pessoa extremamente fidalga e bem quista e, sobretudo, eu acho que ele foi um notável ministro da Justiça”, declarou Barroso.
Barroso também disse que Thomaz Bastos era um homem sério, íntegro e imparcial. “Ele foi pessoalmente um dos grandes responsáveis pela reforma do Poder Judiciário, ele pessoalmente se empenhou e com muita habilidade conseguiu por mais de dez anos que fosse finalmente criado o Conselho Nacional de Justiça”.
Para Barroso, o advogado tinha “preparo intelectual” e “habilidade de conduzir agendas políticas relevantes para o país”.
O ministro Gilmar Mendes afirmou que Thomaz Bastos contribuiu para defesas processuais penais, que “são básicas para garantia do Estado de Direito”. “É com muita tristeza [que recebo a notícia da morte do ex-ministro]. Ele participava ativamente dando sequência aquele projeto importante da reforma do Judiciário, tenho dele as melhores memórias e lembranças e sem dúvida nenhuma é uma referência como pessoa”, afirmou Mendes.
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