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Governo não está preocupado com manifestações de agosto, diz ministro

Ministros Miguel Rossetto (esquerda), da Secretaria-Geral da Presidência, e José Eduardo Cardozo, da Justiça - José Cruz - 15.mar.2015/Agência Brasil
Ministros Miguel Rossetto (esquerda), da Secretaria-Geral da Presidência, e José Eduardo Cardozo, da Justiça Imagem: José Cruz - 15.mar.2015/Agência Brasil

Leandro Prazeres

Do UOL, em Brasília

28/07/2015 17h52

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, disse nesta terça-feira (28) que o governo não está preocupado com as manifestações organizadas por movimentos contrários à presidente Dilma Rousseff (PT) previstas para o próximo dia 16 de agosto. “Não. Não estamos preocupados (com os protestos)”, disse Rossetto após o lançamento do site Dialoga Brasil, uma plataforma digital criada pelo governo com a promessa de aumentar a participação social da população nas decisões governamentais.

As manifestações marcadas para o próximo dia 16 de agosto são organizadas por movimentos como o  Vem Pra Rua, Revoltados On Line e Movimento Brasil Livre. Os protestos receberão o apoio do PSDB em inserções em rádio e TV marcadas para os próximos dias

Para Rossetto, as manifestações contrárias ao governo são normais. “As manifestações favoráveis, as manifestações críticas, fazem  parte do processo democrático brasileiro”, disse.

Apesar de Rossetto dizer publicamente que o governo não se preocupa com as manifestações do próximo dia 16, nos bastidores, ministros estariam apreensivos em relação à adesão da população aos protestos

A série de manifestações contra a presidente Dilma começou em março deste ano, quando ao menos 2 milhões de pessoas foram às ruas de diversas cidades brasileiras em protestos anti-governo e contra a corrupção. 

Em abril, uma nova manifestação convocada por movimentos contra a presidente Dilma reuniu pelo menos 560 mil pessoas em 24 Estados e no Distrito Federal

Além dos protestos de rua, Dilma e o governo comandado pelo PT vêm enfrentando manifestações em outras arenas. Em março, panelaços foram ouvidos em diversas cidades do Brasil durante o discurso em rede nacional de rádio e TV da presidente Dilma em alusão ao Dia Internacional da Mulher

Poucos dias depois, um novo panelaço foi registrado no Brasil durante a exibição de uma reportagem sobre Dilma no "Jornal Nacional"

Após os panelaços, Dilma quebrou a tradição e não fez o discurso em homenagem ao Dia do Trabalhador em rede nacional de rádio e TV. Em vez disso, divulgou vídeos na internet.