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Entidades ligadas ao governo planejam ato 'em defesa da democracia' nesta quinta

 O coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos (esq.), e o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, durante a convocação para os atos de 20 de agosto - Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo
O coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos (esq.), e o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, durante a convocação para os atos de 20 de agosto Imagem: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

20/08/2015 06h00

Partidos de esquerda, movimentos sociais e centrais sindicais irão às ruas nesta quinta-feira (20) para uma "mobilização em defesa da democracia e contra a onda golpista na política brasileira" - essa é a principal frase usada para chamar ao evento, que é um contraponto às manifestações contrárias ao governo da presidente Dilma Rousseff.

A agenda dos atos foi divulgada pela UNE (União dos Estudantes do Brasil), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). As cidades onde ocorrerão os protestos são: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Caxias do Sul (RS), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP), Uberlândia (MG) e Vitória (ES).

De acordo com o manifesto de convocação do ato, cerca de 15 entidades signatárias das manifestações participarão da manifestação "em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia, contra a ofensiva da direita e por saídas populares para a crise".

Os protestos estão marcados para o período da tarde em 21 cidades do país e a intenção é se contrapor às manifestações do último domingo (16) que ocorreram em pelo menos 59 cidades em todos os Estados brasileiros e o Distrito Federal contra o governo da presidente Dilma.

Para Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST, "o ato é um contraponto à ofensiva da direita, à intolerância, às pautas mais conservadoras que o Congresso Nacional tem levado adiante".