Para petistas, votação da comissão mostra que ainda falta maioria na Câmara
Deputados do PT minimizaram a aprovação do parecer pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff na comissão especial da Câmara. Segundo a tese dos petistas, os votos mostram que ainda não há maioria absoluta na Câmara.
“Ainda que não seja uma relação tão direta. A projeção dessa votação não lhes garante impeachment em Plenário. Eles não têm os dois terços de votos, porque eles não tiveram aqui”, disse Arlindo Chinaglia (PT-SP), um dos representantes do PT na comissão. “Todo mundo vai cantar vitória, mas eu acho que [a votação de hoje] não decide”, afirmou.
Segundo Chinaglia, o governo já previa a derrota na comissão, onde era necessário apenas a maioria dos votos para a aprovação do parecer.
Para ser aprovado e encaminhado ao Senado, o processo de impeachment precisa do apoio de dois terços dos deputados, ou 342 votos. Se o Senado decidir instaurar o processo, a presidente fica afastada temporariamente do cargo, até que o julgamento seja concluído.
Oposição
Já o deputado do DEM, Mendonça Filho (PE) disse que o resultado superou a projeção da oposição, que contava com 35 votos a favor do parecer de Arantes. “A expectativa era de 35 votos. Chegamos a 38 e isso sinaliza claramente que no Plenário a gente atinge com folga os 342 votos necessários”, disse.
O oposicionista diz acreditar que a pressão da opinião pública vai engrossar o apoio ao impeachment no plenário. “Quando vem, funciona como uma avalanche. Cada vez mais que a pressão da opinião pública funciona e o sentimento popular é percebido aqui na Casa, maior será a votação pró-impeachment dentro do Parlamento”, afirmou Mendonça.
(Com Estadão Conteúdo)
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