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Wellington Fagundes continua internado e pode deixar de votar no impeachment

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) em sessão no plenário do Senado - Pedro França/Agência Senado
O senador Wellington Fagundes (PR-MT) em sessão no plenário do Senado Imagem: Pedro França/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo e em Brasília

28/08/2016 02h11Atualizada em 28/08/2016 13h10

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) foi internado em um hospital de Brasília na noite deste sábado (27) após sentir dores abdominais enquanto acompanhava a sessão de julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O parlamentar foi diagnosticado com diverticulite, inflamação em uma estrutura interna do intestino e seu quadro é "estável".

De acordo com a assessoria de imprensa do senador, ainda não há previsão de alta. Desta forma, ainda é incerto se Fagundes participará da votação final do impeachment, prevista para acontecer entre terça e quarta-feira. O senador não declarou se apoia ou não o afastamento da presidente. 

O senador foi vice-líder do governo Dilma no Senado, e, apesar de integrar a Comissão Especial do Impeachment, não participou da votação do relatório final dessa comissão, a cargo do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao afastamento da presidente. Fagundes votou favoravelmente ao impeachment na primeira fase do processo e é o atual relator do Orçamento de 2017, cargo concedido a ele já na gestão Temer.

A assessoria do senador enviou novo boletim na tarde de domingo (28), afirmando que ele continua internado, e pode acabar não votando na sessão do julgamento do impeachment, que pode ocorrer na próxima terça-feira (30).

"O médico responsável, Luiz Augusto de Bianchi, informou que o senador tem 'divertículos inflamados', mas que não chegou a perfurar – não sendo necessário, portanto, qualquer tipo de intervenção cirúrgica; O quadro do paciente é estável; ele segue tomando medicação via endovenosa; e, a previsão é de que o senador  deverá seguir internado, com alimentação controlada,  repouso e observação", diz o boletim.