PSDB defende adiar votação de projeto sobre abuso de autoridade
O líder do PSDB no Senado, senador Paulo Bauer (SC), afirmou na tarde desta segunda-feira (5) que o partido vai apoiar o movimento para que seja adiada a votação do projeto de lei que trata do abuso de autoridade. O projeto está previsto para ser votado na sessão desta terça-feira (6).
Bauer afirmou defender que o tema só seja analisado em 2017, após o recesso parlamentar, que dura do final de dezembro deste ano até o início de fevereiro.
O projeto recebeu críticas por supostamente inibir a atuação de juízes e membros do Ministério Público, sobretudo em ações de combate à corrupção.
O anúncio do apoio do PSDB ao adiamento da votação do texto ocorre um dia após manifestações contra a corrupção e em apoio à Operação Lava Jato terem sido realizadas em diferentes capitais do país.
Segundo Bauer, o adiamento é consenso entre a maioria da bancada do PSDB no Senado e recebeu o aval do presidente do partido, senador Aécio Neves (MG).
Nesta segunda-feira, lideranças de diferentes partidos defenderam o adiamento e articularam apresentar um requerimento pedindo o adiamento da votação.
Bauer afirmou que o PSDB defende a Lava Jato e não será favorável a pontos do projeto que possam inibir as investigações.
Relator quer que projeto seja mantido na pauta
Enquanto alguns partidos articulam o adiamento da votação do projeto que trata do abuso de autoridade, o relator da proposta, senador Roberto Requião (PMDB-PR), defendeu nesta segunda-feira, 5, a manutenção do texto na pauta de votações do Senado na terça (6).
Na avaliação dele, o projeto deve ser aprovado para combater movimentos autoritários que estariam se formando no Brasil, semelhantes a regimes instalados na Itália, com o fascismo, e Alemanha, com o nazismo.
Requião ainda criticou os protestos de domingo e recomendou "alfafa" aos manifestantes.
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